Bonito não é sinônimo de eficaz. Já vi marcas gastarem fortunas em visuais impecáveis que não moveram a agulha do negócio.
Estética, quando isolada, é vaidade cara. O design só gera valor quando traduz uma estratégia clara em linguagem visual. Caso contrário, é só decoração.
O risco da estética pelo visual
Campanhas inteiras podem falhar porque foram criadas para “impressionar”, não para comunicar critério. Sem alinhamento a objetivos concretos, o resultado é aplauso superficial e pouca conversão.
O que dá lastro ao design
Propósito claro: o porquê da marca vem antes do como ela parece.
Posicionamento sólido: saber o que se defende e a quem se serve.
Sistema replicável: consistência em todos os pontos de contato.
Conexão com negócio: design vinculado a métricas reais (preferência, ticket, reputação).
Um exemplo prático
Em um projeto, recebi o briefing: “precisamos de algo moderno”. Moderno em quê? Para quem? Com que objetivo? Depois de alinhar estratégia, descobrimos que o desafio real era transmitir autoridade. O design seguiu outro caminho — e finalmente fez sentido.
Conclusão
Design sem lastro é fogo de palha. O que sustenta impacto de marca não é a estética isolada, mas a clareza que a orienta.
Se sua marca está investindo em beleza sem critério, pode ser hora de revisar as fundações antes de decorar a fachada.