Nada é mais arriscado para uma marca do que parecer genérica. Um logo bonito mas vazio é como um rosto sem expressão: pode até passar despercebido, mas nunca vai ser lembrado.
Identidade visual não é maquiagem. É uma tradução da essência da marca em forma, cor e tipografia. E se essa tradução não tem personalidade, vira commodity.
O problema da identidade genérica
Na tentativa de “não errar”, muitas empresas optam por soluções seguras e previsíveis. O resultado: marcas que parecem cópias umas das outras. Fácil de produzir, fácil de esquecer.
O valor da verdade estética
Uma identidade forte não nasce de modismos, mas de coerência. Quando o visual conversa com o posicionamento e os valores, a marca ganha presença, autoridade e confiança.
Como fugir da mesmice
Parta da estratégia: não comece pela cor, comece pela narrativa.
Crie tensão criativa: bons sistemas de marca equilibram o clássico e o inesperado.
Cuide da consistência: não adianta ter um logo forte se o resto da aplicação é frágil.
Documente decisões: um stylesheet claro mantém a identidade fiel no tempo.
Uma observação prática
Trabalhei certa vez com uma empresa que tinha três versões de logo em circulação. Cada equipe escolhia a sua. Resultado: dispersão e perda de reputação. Quando consolidamos tudo num sistema único, a percepção de valor subiu imediatamente.
Conclusão
Identidade genérica pode até passar despercebida, mas nunca constrói reputação. É a identidade com ponto de vista (clara, coerente e corajosa) que gera diferenciação real.
Se sua marca soa “mais do mesmo”, talvez seja hora de assumir a singularidade que já existe dentro dela.